segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

A volta dos que já tinham que ter ido!

É, isso aí, companheiros. Desculpem meu atraso de bons meses, por tê-los deixados de lado. Mas a vida anda a passos largos e a bola vai rolando com uma pressa incrível.

No entanto, estou aqui no melhor motivo: falar do Hexa!

Quem diria quer iríamos conseguir?
Façamos uma retrospectiva que nos leva a essa pergunta!

Desde o último post, Cuca saiu, nosso time ficou meio perdido, Andrade assumiu, Pet deslanchou, Adriano imperou, Juan voltou, Éverton se machucou e muitas outras rimas! Quando chegamos no G4 e perto do primeirão, perdemos para o Barueri e para o Goiás. Mas a torcida apresentou maturidade e teve calma. Fez a pressão que tinha que fazer sobre o time e chegamos ao jogo de ontem na posição que queríamos.
E foi lá que sofremos o ataque cardíaco, com o gol do Grêmio. Time reserva gosta de mostrar que pode ter oportunidade dentro do time, então, os gremistas não iam deixar simplesmente o Flamengo passar. Tinha jogador que estava tendo a oportunidade de visibilidade do ano ali.
Fizemos o primeiro, fizemos o segundo.
Mãos na bola, juiz não marcando o que devia marcar e os nossos maiores jogadores jogando metade do que jogaram na subida ao G4.
Mas alcançamos. Tiramos a poeirinha deixada pela mão de Júnior em 1992 e colocamos a mão na taça.

Então, eu gostaria de fazer uns agradecimentos:
Obrigada, Obina, por ajudar o Palmeiras a se desestabilizar.
Obrigada, Goiás, por ganhar do São Paulo, quando todos pensavam que vocês iriam entregar.
Obrigada, São Paulo, por acreditar tanto e cantar vitória desde cedo, e quebrar a cara.
Obrigada, Botafogo e Fluminense, por terem ajudado o Flamengo na tabela mais de uma vez.
Obrigada, Cuca, por ter deixado o nosso time.
Obrigada, Andrade, por ter assumido e mostrado que vir do time pode trazer competência.
Obrigada, zagueiros, por terem feito os gols da vitória.
Obrigada, estrangeiros do time, por mostrarem, às vezes, mais raça que os originais daqui.
Obrigada, time, pela consciência, que ia e voltava, mas o importante é que havia.
Obrigada, torcida, pela força sempre.
Obrigada, meu irmão, por ter profetizado desde o início do campeonato.
Obrigada, meus amigos, que me aturaram reclamando e xingando diversas vezes durante o Campeonato.
Obrigada, meu amor, que dividiu essa grande tensão e alegria simultânea ao meu lado.
Obrigada, Flamengo, pela segunda felicidade de um Brasileirão na minha vida.

Obrigada, raça, amor e paixão.