Dia 04/03, começou uma nova fase para o Mengão: Copa do Brasil.
Eu diria a Copa justa, em que times pequenos e grandes podem mostrar sua raça para todo o país, sem distinção ou preconceito, mas com orgulho.
E acho que não teria melhor jogo que esse para mostrar isso.
De um lado (parece até ringue, mas não chegou perto), um time carioca grande, que vinha se recuperando de uma falha imperdoável num campeonato regional. Um time que guarda uma nação como torcida, presente em cada jogo, grande ou pequeno, no Maraca ou nos cafundós de Judas. Um time cujos jogadores têm salários atrasados.
Do outro, um time pequeno, campeão do Mato Grosso do Sul, um destaque no estado, um time de poucos anos. Um time de raça. Um time cuja folha assalarial não paga o salário do 3o reserva do time adversário.
Uma diferença clara de situação entre dois times.
A vitória? Do time maior.
Por 5 gols a 0.
Vergonha? Esperado?
Esperado, sim, não se pode negar. Vergonha? Não, de jeito nenhum.
O time do Ivinhema mostrou e ensinou algo muito importante a muito time e jogadores por aí.
Os caras correram o jogo inteiro, procuraram fazer a sua marcação, a não largar a bola, a persistir. Os caras fizeram o que podiam fazer, o que são pagos para fazer, o que deviam fazer. E recebem um salário razoável se comparados a grandes times.
Grandes times possuem jogadores que não fazem nada do que esses fizeram. Apenas recebem seus salários monstruosos e deixam a bola rolar. Não são todos, seria injustiça falar, mas que eles existem, existem.
O jogo foi bom também para testar alguns jogadores e mostrar quem deve ter oportunidade ou não. Podemos listar os que devem estar em campo, pelo menos em alguma hora: Josiel, Toró, Maxi, ...
Enfim, a Copa já começou bem. 5 x 0, melhor ainda.
Mas, acima de tudo, espero que essa Copa continue ensinando ou abrindo os olhos para alguns fatos.
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Um comentário:
É pertinente a sua crítica a jogadores que não dão sangue pelo clube.
A minha opinião a respeito disso é: Tá atrasado? Tá errado! Porém, se tá atrasado e o cara ainda aceitar entrar em campo, tem que honrar! A gente sabe que rola muito o corpo-mole, vide Vampeta em 2001. "Eles fingem que me pagam, eu finjo que jogo."
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