segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

A volta dos que já tinham que ter ido!

É, isso aí, companheiros. Desculpem meu atraso de bons meses, por tê-los deixados de lado. Mas a vida anda a passos largos e a bola vai rolando com uma pressa incrível.

No entanto, estou aqui no melhor motivo: falar do Hexa!

Quem diria quer iríamos conseguir?
Façamos uma retrospectiva que nos leva a essa pergunta!

Desde o último post, Cuca saiu, nosso time ficou meio perdido, Andrade assumiu, Pet deslanchou, Adriano imperou, Juan voltou, Éverton se machucou e muitas outras rimas! Quando chegamos no G4 e perto do primeirão, perdemos para o Barueri e para o Goiás. Mas a torcida apresentou maturidade e teve calma. Fez a pressão que tinha que fazer sobre o time e chegamos ao jogo de ontem na posição que queríamos.
E foi lá que sofremos o ataque cardíaco, com o gol do Grêmio. Time reserva gosta de mostrar que pode ter oportunidade dentro do time, então, os gremistas não iam deixar simplesmente o Flamengo passar. Tinha jogador que estava tendo a oportunidade de visibilidade do ano ali.
Fizemos o primeiro, fizemos o segundo.
Mãos na bola, juiz não marcando o que devia marcar e os nossos maiores jogadores jogando metade do que jogaram na subida ao G4.
Mas alcançamos. Tiramos a poeirinha deixada pela mão de Júnior em 1992 e colocamos a mão na taça.

Então, eu gostaria de fazer uns agradecimentos:
Obrigada, Obina, por ajudar o Palmeiras a se desestabilizar.
Obrigada, Goiás, por ganhar do São Paulo, quando todos pensavam que vocês iriam entregar.
Obrigada, São Paulo, por acreditar tanto e cantar vitória desde cedo, e quebrar a cara.
Obrigada, Botafogo e Fluminense, por terem ajudado o Flamengo na tabela mais de uma vez.
Obrigada, Cuca, por ter deixado o nosso time.
Obrigada, Andrade, por ter assumido e mostrado que vir do time pode trazer competência.
Obrigada, zagueiros, por terem feito os gols da vitória.
Obrigada, estrangeiros do time, por mostrarem, às vezes, mais raça que os originais daqui.
Obrigada, time, pela consciência, que ia e voltava, mas o importante é que havia.
Obrigada, torcida, pela força sempre.
Obrigada, meu irmão, por ter profetizado desde o início do campeonato.
Obrigada, meus amigos, que me aturaram reclamando e xingando diversas vezes durante o Campeonato.
Obrigada, meu amor, que dividiu essa grande tensão e alegria simultânea ao meu lado.
Obrigada, Flamengo, pela segunda felicidade de um Brasileirão na minha vida.

Obrigada, raça, amor e paixão.

domingo, 19 de julho de 2009

Cartão vermelho!

O tempo se passou até eu vir postar aqui hoje, então, vamos já passar essa bola, dinamizar esse jogo e ir logo ao que interessa!

Deu mole - eu não diria que Flamengo e São Paulo se enfrentaram no domingo passado. Eu diria que o tricolor paulista enfrentou o Mengão. A expectativa de muitos torcedores como eu era de que o nosso time tinha toda a oportunidade de aproveitar a má fase do São Paulo. E assim foi o começo do jogo. O tricolor reforçou a zaga para conter Adriano, mas não adiantou muito. Falha desastrosa do goleiro Denis, aos 3 minutos do 1o tempo, fez com que Fierro mostrasse claramente porque, sim, ele deve ser o titular do rubro-negro. No resto do jogo, Adriano fez um e o tricolor empatou. O Mengão perdeu várias oportunidades e merecia a vitória, mas deu mole. Quem merece menção: Adriano, por não ter comemorado - fez muito bem, respeito deve haver e ele, diferentemente de muita gente por aí, sabe que o que vai, pode voltar -, e Fierro, por mostrar que pode, e deve, ser titular. Bola fora: Cuca e suas substituições - o menino Jorbison ainda precisa ganhar maturidade.

Hola! - A final da Libertadores para os times brasileiros já está ganhando um padrão: joga em casa, perde em casa. Sem contar o sentimento de "já ganhou" da torcida. Quando é que vão aprender que otimismo é uma coisa e convencimento é outra? Não deu em outro resultado: Estudiantes ganhou em pleno Mineirão. E eu já sabia.

Cartão vermelho! - Flamengo e Palmeiras no Maracanã, quarta-feira: eu fui. E foi o 2o pior jogo que já assisti no Maraca, e olha que já fui a muitos (afinal, para mim, nenhum supera o do Resende). O Cuca resolveu não levar o Fierro e insistir no Zé Roberto. Tudo bem, isso pode se consertar. Mas só se o Cuca fizesse sempre as coisas a tempo. Se. O time começou bem, perdeu oportunidades logo nos primeiros minutos. Mas a o time da Mancha foi e fez 2. Sinceramente, não vou mais gastar caracteres para falar sobre o Wellinton. O cara é horroroso e, enquanto o Cuca não acabar com o caso de amor com ele, o time não vai evoluir. É claro, a culpa, acima de tudo, é do Cuca. É ele quem aposta nesse cara, que coloca o Everton Silva no lugar de Fierro e só depois de levar uma é que faz a substituição (quando deveria ser o contrário em tudo), que tira o Léo Moura da posição dele, que fica passivo enquanto o time está dormindo. Parece que gosta de perder. Ficar dependendo da raça de alguns jogadores, como Emerson, Willians, Adriano, e o próprio Maxi, que entrou no meio do 2o tempo e deu uma oportunidade de ouro para o Imperador. Ficou no 2 x 1. O Palmeiras não ganhou, o Flamengo perdeu. E podia ganhar, sim, sem sofrer. Menção: ao sonífero que pareceu ter sido dado ao time do Flamengo; ao Cuca que parece gostar de derrotas, já que não se mobiliza; e um especial destaque ao juiz Leandro Vuaden, que, concordando, foi mencionado pela maioria dos comentaristas de futebol como "arbitragem desastrosa", "que, de 0 a 10, zero é muito". Falta ao Cuca acordar, acordar o time e juízes como esse serem punidos.

Rapidinhas:

- O que é o Fluminense nesse momento? No domingo passado, perdeu de 1 a 0 do Santo André; quarta, do Inter (com 2 expulsões importantes); e ontem, sábado, de 4 a 1 do Goiás. Se não torcer pelo Barueri hoje, a lanterninha vai se aproximar seriamente. Não que não estejamos felizes com isso.

- Ronaldo e sua ingenuidade. Sendo um jogador tão experiente, tendo passado por várias fases ruins, realmente precisa abrir a boca e acreditar que a torcida do Corinthians é a mais popular? É, tem gente que realmente não pensa no futuro e jogador que ainda não sacou que, no futebol, muitas vezes, se paga com a boca.

- Obina: não, ainda não aceitamos devoluções.

domingo, 5 de julho de 2009

Bola dentro, bola fora e ilusões!

Ah, o Campeonato Brasileiro é incrível.
Tudo pode acontecer.
Grandes times caírem, pequenos times tombarem e algumas ilusões acontecerem.
Fazendo uma análise rápido após os jogos desse fim de semana:

Bola fora, mas que, de certa forma, entrou - o Botafogo anda numa má fase. É o vice-lanterninha do campeonato. Hoje, pela primeira vez vez em tempos, vi o time jogar com garra. Merecia ganhar do Atlético Mineiro. Eu torci para ele, afinal, também não suporto o Tardeli. Arrancou um empate, continua em 19º, mas fez o que pôde.

Bola dentro - difícil não ser tendenciosa. Mas é o Mengão, o meu Mengão. Quem diria que chegaria assim, ao 5º lugar da tabelinha? Pois é. Mas lá está ele. Numa partida simpática contra o Vitória no Engenhão (finalmente aquele estádio encheu alguma vez na vida!), ganhamos de 2 a 1, com gols de Adriano e Emerson. Perdemos um pênalti sem comentários, mas ganhamos. Kleberson, pra quê? Pra quê?! Estaremos sem Kleberson e Emerson contra o São Paulo. Mas força rubro-negra estará conosco!

Ilusões - Reportagem do GloboEsporte.com citou: "o atacante parece ter espantado definitivamente o fantasma que o acompanhava nos tempos de Flamengo". Ah, pelo Amor de Deus. É mérito do Obina fazer os dois gols hoje no jogo contra o Avaí? Claro que é. Mas isso não modifica o estilo que ele sempre teve. Um jogador tem fases em cada time que ele possa vir a jogar, mas essas fases passam e se renovam em outros times, sendo que a essência nunca muda. E é o que acontece. A fase dele no Flamengo já passou. No momento em que entra e só atrapalha, o jogador não só está em má fase como o seu estilo não confere mais com o time. Agora, ele está no Palmeiras. É a boa fase dele. Mas, daqui a pouco, ela se estabelece e ele continua fazendo tanto gols como trapalhadas. Eu gosto do Obina, é um jogador carismático, que tem garra, mesmo fazendo gols oportunistas (que, muitas vezes, ajudou o Mengão a chegar à vitória). Mas é aquela coisa, calma, palmeirenses. Calma.

Rapidinhas:

- Como foi bom ver o Inter perder a Copa do Brasil! Tudo bem, o Corinthians vai encher o saco mais do que nunca, mas é melhor do que ver o Inter encher o saco. É bom que baixa um pouquinho a bola. Literalmente.

- Tchau, Ibson! Volte sempre!!

- Obina: ainda não aceitamos devoluções.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

HAHAHA! Quem ri por último, ri melhor!

Outra notícia de pura felicidade.
Muricy sair do São Paulo.
Isso depois de perder a Libertadores!
Como se não fosse o bastante, ainda teve a história contada pelo Muricy sobre o Cuca!
Aiai, acho que nunca ri tanto por causa do São Paulo.
Meu coração é fraco, não façam isso comigo.

Parece que o São Paulo, assim como o Muricy, vai ter que começar a aprender a perder... Ou a não ficar em 1o lugar.


Nos tempos do Império...

Vamos resumir: ele voltou.
Adriano voltou para fazer o encaixe que faltava no Flamengo. Um time governado por um técnico que não indica muita certeza nas coisas que faz: escalações, substituições, ... Um time que depende de alguns jogadores - Emerson, Angelim - e que, sem eles, não é nada. Um time que não tinha ninguém para estar dentro da área e encaixar a bola no ângulo.
E esse alguém chegou.
No começo, foi bom. Logo depois, difícil. Como eu disse, o Emerson faz falta. E o Cuca faz rearrumações no time incompreensíveis - como adiantar o Willians e colocar o Wellinton na defesa! Jesus...- e contunde o próprio jogador em treino - Maxi - em véspera de jogo.
Mas a boa fase retornou. Temos Adriano, Pet (!!), Emerson, e o Cuca escala até o Fierro!
Se essa luz continuar iluminando a cabeça desse treinador, a bola vai rolar... e vai realmente chegar a algum lugar.

Não aceitamos devoluções

Não tenho palavras para descrever o sentimento de ouvir "Obina foi pro Palmeiras".
Eu estava no meio da rua, atrasada para a faculdade, quando recebo uma ligação do meu irmão com esses dizeres.
Eu simplesmente gritei no meio da rua. Momento de loucura. De pura emoção.
Espalhei sms para todos os flamenguistas que eu conheço e que me acompanham nos jogos.
A galera na faculdade não acreditava. Os botafoguenses choravam. Os tricolores diziam "vocês ainda vão se lamentar". E os vascaínos... Bom, os vascaínos não podem é dizer nada. Nem tentam.
Focando na Libertadores, o Palmeiras pega emprestado o nosso ícone. Vai entender...
Perderam a Libertadores, não está sendo um ótimo Brasileirão pra eles, mas tá bom... Santo da casa rubro-negra também não faz milagre.
O bom é que, por mim, doaríamos o Obina faz tempo. Emprestamos e ainda somos pagos? Lucro!!
Eu gosto do Obina, mas todo jogador tem fases. E a dele já não é mais no Mengão.
Eu só tenho a dizer o seguinte: Palmeiras, não aceitamos devoluções até o limite do prazo acordado.

Devo não nego, pago com posts atrasados

Pessoal,
Me justificando: fazendo pré-monografia, estudando e trabalhando muito.
Devo não nego, pagarei com posts.
Comentários rápidos: perdemos a oportunidade de vencer a Copa do Brasil, mas merecíamos ganhar o jogo contra o Inter. Começamos mal o Brasilerião, mas tivemos agora peças de encaixe.
Então, deixe eu começar a pagar a dívida com posts que são imprescindíveis...

sábado, 23 de maio de 2009

A presença de uma torcida

Recebi isso por email, não tinha visto antes.
E foi justamente numa semana em que eu estava analisando as torcidas. Principalmente, depois do jogo contra o Inter.
Não imaginava como a torcida do Inter podia ser tão irritante. Cantar o tempo inteiro, tudo bem. Tá, não o teeeempo inteiro. Há momentos de tensão no jogo, ficamos uns minutos quietos. Digo isso, sendo parte da maior torcida do mundo, que mais empurra o time, faz o chão da arquibancada do Maraca tremer, a qual realmente não há igual. Mas uma coisa é cantar músicas próprias, outras adaptar.
A torcida do Inter cantava hinos adaptados das torcidas do Flamengo (Raça, amor e paixão, entre outras) a Boca Juniors. Não possuem músicas próprias? Nenhuma? Se sim, porque não cantaram na quarta-feira?
Cheguei a colocar a TV no mudo para poder evitar ouvir todas aquelas adaptações.
Os torcedores do Inter que não me levem a mal, gosto do time, mesmo não achando ele, no momento atual, o melhor do país (como eles se acham). Acho que, inclusive, jogar contra o Flamengo - que, na teoria, tem mais garra do que time - e sofrer como sofreu foi uma prova disso.
Voltando à questão das torcidas e do email, não preciso dizer mais nada. A imagem diz tudo e acho que explicita bem o que eu disse no post anterior.


terça-feira, 19 de maio de 2009

Passa pra mim!

Cara, que loucura. Fiquei 1 mês sem postar. Faculdade, pré-monografia (sobre MKT esportivo, futebol, claro) e trabalho a todo vapor.
Peço desculpa aos leitores por essa ausência e por emails não respondidos.
E você vê o que pode acontecer num mês. Tudo.

Vamos ao resumo:
Semi-final do carioca
-> Fla x Flu
Fluminense foi e só desfilou com o pó-de-arroz, mas acabou como muita gente não esperava (até eu. Querer nem sempre é poder. Mas a gente tem fé.). 1 a 0 Mengão.
-> Botafogo x Vasco
O que eu tenho a dizer é: o que houve com o Vasco?????? Dono da defesa menos vazada do campeonato, perdeu de 4 a 0. Inacreditável até hoje.
Final da Taça Rio
-> Fla x Bota
Botafogo podia garantir o Campeonato Carioca de vez, mas não. Surge ele, o jogador sortudo, o xará do nosso artilheiro da Arábia: Emerson. Dono de um gol contra, garante ao Flamengo não só a Taça e a vaga na final das finais, mas o fim do sonho botafoguense.
Final do Carioca
-> Fla x Bota
Mas que final. Eu fui ao 1o jogo no Maraca. Ah, o que é ficar no meio da Raça, chamando pelo time, empurrando-o, num dos jogos mais tensos que eu já assisti. 2x2 e eu quase tendo um enfarte. Só o "Cadê vc, cadê vc" me acalmava. Onde estava a torcida botafoguense naquele palco de emoções? (ok, onde ela estava durante todo o campeonato?) Novamente, agradecemos ao Emerson. Sim, ele de novo. Pessoa abençoada, quase um atacante do Mengão.
O 2o jogo não foi tão bom, mas chegou aonde queríamos. A vitória. E onde estava a torcida do Botafogo? Chorando em algum outro lugar, porque no Maraca não estava.
A vitória que eu disse desde o começo que podíamos ter. Principalmente, quando os buatafoguenses gritaram que o Cuca é vice. Meu Deus, quando todos (não só qualquer torcida, mas como técnicos, etc) irão aprender que o time acaba pagando com o que dizem, vide Botafogo nisso, vide Renato Gaúcho na Libertadores, e por aí vai.

Mas calma, pessoal, o ano não acabou! Está apenas começando!
Não vamos deixar a euforia de um título nos extasiar a ponto de esquecer do resto!
Copa do Brasil é uma grande chance. Os cariocas estão bem.
O Vasco pode ficar na boa depois de ganhar bem do Vitória, mas não deve relaxar. Ninguém nunca sabe o que pode acontecer. Tudo bem, não se deve fazer comparações, mas o que aconteceu na semi-final do Carioca mesmo?
O Fluminense pega o Ronaldo, digo, Corinthians. A torcida tá achando que é moleza. Dá para virar fácil e superar no Maraca. Vamos ser realistas. Não é moleza, não. E tem aquela velha história de falar demais... (calma. longe de mim defender o Corinthians.)
Já o Flamengo... Jesus. Que pedreira. Mas que jogaço quarta-passada. Eu com uma prova para estudar, cadê eu conseguir me concentrar? Um dos melhores jogos que eu já vi. Havia um campo magnético no gol do Inter. Como a bola bateu em traves e faltas foram perdidas pro Mengão. Uma das raras vezes que eu disse que realmente parecia que o Flamengo treinava. Nos restou o quê? A agonia e esperança de conseguir quebrar essa pedreira.
Novamente, vamos confabular o que não pode acontecer. O que realmente NÃO pode acontecer amanhã?
1. a defesa dar mole;
2. o Toró, por algum acaso do Universo, não jogar. Quem vai marcar tão bem o D'Alessandro, o Nilmar, o Taison?;
3. o Bruno não ficar atento;
4. o Emerson não se recuperar a tempo (Josiel não!);
5. o Cuca levar os jogadores errados para o banco, logo fazer as substituições mais equivocadas da face da Terra.
Vou te dizer que o que mais me preocupa é esse último item. Contra um time como o Inter, ele não pode levar Obina e Josiel como opções no banco. Josiel, tudo bem, leva. Mas Obina?? O Inter é um time do sul, contato com o Uruguai, Argentina, etc. Quem tem que estar no banco? Jogadores como Fierro e Maxi. Jogadores que sabem lidar com caras como o D'Alessandro, que tem uma malandragem mais sulamericana, sabem como agir com times como esse, enfim.
Chances de ele levar um dos dois? Infelizmente, não é possível desvendar a cabeça de ninguém, muito menos do Cuca, mas as chances são mínimas. Mas eu tenho fé que ele pode ser iluminado pela luz.

O Campeonato Brasileiro?
Sem palavras.
Só uma: acorda.
Sem frases.
Só uma: Adriano já.

Vou deixar para comentar o Brasileirão direitinho num próximo post no fim de semana, ok?

Pegando a bola de volta nesse jogo de críticas e palavras, só posso dizer: bom estar de volta. Boa sorte para todos nós.

sábado, 28 de março de 2009

"Tava na beira do caos, tava na beira do mal"

É incrível. Tem time que tá numa fase constantemente ruim e, do nada, a luz surge!
Time começar a funcionar do nada não existe. Tem técnico que também não faz milagre.
Mas ainda há algumas saídas. Times desesperados apelam para tudo. Jogadores novos e promissores, ajuda dos patrocinadores, e por aí vai.
E esse foi o caso do Fluminense. Que coisa, não?
Um time que não ascendia desde a final da Libertadores, aquele momento tão marcante na vida de quem não suporta o Fluminense, que nem eu.
Um time que desanimou, teve a sorte de permanecer, durante um tempo, com um técnico tido hoje como o "atrai desgraça do futebol".
Mas é aquela coisa que todo mundo tá careca de saber, mas esquece na boa fase: não tem que se gabar, um dia a casa cai.
E foi o que aconteceu. Se gabou de ganhar do Boca, do São Paulo, de chegar na final da Libertadores. No caminho por essa taça, já falava que o Brasileirão ia ser moleza.
Aí, o gato foi correr atrás do passarinho e acabou mordendo é o próprio rabo.
Perdeu a Libertadores de um time que aparentemente não tinha chance nenhuma ("Ah, vai ser moleza! Mamão com açúcar!". E o mamão tava é verde...) e seguiu para o Brasileirão num pique desanimador.
E o engraçado é que não era para ser assim. Se você perde uma Copa dessa, tem que se esforçar e tentar ganhar o campeonato seguinte.
O Flamengo fez isso. Perdeu de uma maneira absurda para o time do Cabañas, mas correu atrás no Brasileirão. Deu mole no final, mas, pelo menos, não desanimou. O time é que se desestruturou.
Então, voltando para o caso do Fluminense, ele teve uma fase ruim e começou o Carioca assim. Chegou à semi-final por pura sorte. Perdeu para o Botafogo, como era esperado.
Mas e a 2a fase do Carioca?
Tava na hora da luz chegar. E ela surgiu. Graças à Unimed, Fred apareceu como o Messias que guiaria o Fluminense para a Taça Rio e, quem sabe, o Brasileirão (e, quem sabe, de volta à Libertadores).
O cara já jogou alguns poucos jogos e já virou ídolo. Cara, ganhando o que ele ganha, se não virasse, se eu fosse tricolor (Deus me livre!), ficaria muito revoltada.
E o engraçado é que os times que ele enfrentou tiveram o mesmo comportamento. Começam bem a partida, marcam até um gol, fazem uma ofensiva, e, do nada, o Fluminense acorda e o rival desanima. O time do Fluminense em si não é bom, todo mundo sabe, mas agora há o poder Fred.
Enfim, acho que é bom sempre frisar que boa fase não dura para sempre (mesmo que essa ainda esteja no começo, quem sabe, de novo) e que não se deve jogar toda a responsabilidade para cima de um jogador. O Fluminense tem que investir no resto do time. O futebol é uma caixinha de surpresas, não se sabe o que pode acontecer. Aproveita que tem o Parreira como treinador (ah, devo dizer que foi um absurdo o que fizeram com o René Simões).
Quanto aos torcedores dos outros times que tem a Unimed Rio, entendam: não reclamem, vocês é que bancam isso.

P.S.: Para quem não entendeu, "Tava na beira do caos, tava na beira do mal" é o refrão de uma música do Ney Franco.

domingo, 15 de março de 2009

Luz ainda escurecida

Começo de março, além de tocar a bola na Copa do Brasil, volta o Campeonato Carioca.
Com um time aparentemente mais calmo e consciente, diria até treinado (raras vezes, digo isso), o Mengão enfrentou o Cabofriense num jogo que nem vou perder tempo falando. Ganhou por 3 x 1 e seguiu seu caminho.
Já o 2o combate foi contra o Duque de Caxias. Esse foi um jogo que acho que mereceu uma leve atenção. Não o jogo em si, mas o que aconteceu nele.
O time jogou bem, fez o que tinha que fazer até o início do 2o tempo. Léo Moura e Juan ganharam seu destaque. Teve até aquela expectativa de gol do Bruno, mas a escolha foi certa e aquela bola era para o Juan.
Mas bastou passar os 15 do 2o tempo, o time se acomodou um pouco. Talvez, a palavra nem seja se acomodar. São aqueles tipos de comportamento que a gente nem sabe descrever.
Ganhamos? Ganhamos. Ganhamos bem. Mas isso não basta.
Fazer faltas desnecessárias como as do Ibson, que levou até cartão vermelho, não podem se repetir. Foi um festival de cartões amarelos: Wellinton, Fábio Luciano, Toró, Zé Roberto. Isso atrapalha a visão de jogo.
Cuca não teve como mexer. Colocou o Paulo Sérgio, um jogador promissor, mas que ficou perdido no jogo. Toró entrou, foi bom, mas num jogo com um juiz que não sabe nem quantos cartões amarelos distribuiu e para quem, talvez não fosse bom arriscar (mesmo eu não entendendo até hoje porque o Toró não é titular). Com a expulsão do Ibson, o time ficou perdido e o Maxi voltou para o banco.
Com isso, o Duque fez dois gols. E ganhamos. Não do jeito que imaginávamos, mesmo sendo bom.
Um jogo de ironias. O time que ganhava facilmente escorregou de leve, um juiz que não teve completo controle de seus cartões, um jogador que sofreu um pênalti, mas que antes deveria ter sido expulso devido à confusão de cartões do juiz.
Aquelas coisas que você pensa "Meu deus, só acontece com o meu time.".
Tudo bem até aí.
Quando pensávamos no próximo jogo, o dia chega e o Flamengo empata.
Com o lanterninha.
O tigre mostrou as suas pequenas garras (não tão afiadas, mas bastou) e a gente apenas empatou.
Uma jogada ótima que resultou num pênalti, que arrancou um "Meu deus!" horrorizado meu, de absurdo quando o Léo Moura perdeu a oportunidade de abrir o placar aos 6 min do 1o tempo. A partir daí, o Bruno falhou, o time demorou a acordar para os erros e a pressão aconteceu mais no final. Mas já era tarde demais.
Depois do jogo, e até agora, só se viu lamentações sobre as falhas do time. Falha não se lamenta, se supera, se impede que aconteça de novo. O time tem que entender isso.
A disputa pela Taça Rio está no começo, mas não se poder perder tempo nem oportunidades.
A luz que reflete na Taça está ali, bem à vista de todos. Mas querer alcançá-la de qualquer jeito só vai torná-la fosca e ilusória.

sábado, 14 de março de 2009

Salários grandes e atrasados x salários pequenos mas com garra

Dia 04/03, começou uma nova fase para o Mengão: Copa do Brasil.
Eu diria a Copa justa, em que times pequenos e grandes podem mostrar sua raça para todo o país, sem distinção ou preconceito, mas com orgulho.
E acho que não teria melhor jogo que esse para mostrar isso.
De um lado (parece até ringue, mas não chegou perto), um time carioca grande, que vinha se recuperando de uma falha imperdoável num campeonato regional. Um time que guarda uma nação como torcida, presente em cada jogo, grande ou pequeno, no Maraca ou nos cafundós de Judas. Um time cujos jogadores têm salários atrasados.
Do outro, um time pequeno, campeão do Mato Grosso do Sul, um destaque no estado, um time de poucos anos. Um time de raça. Um time cuja folha assalarial não paga o salário do 3o reserva do time adversário.
Uma diferença clara de situação entre dois times.
A vitória? Do time maior.
Por 5 gols a 0.
Vergonha? Esperado?
Esperado, sim, não se pode negar. Vergonha? Não, de jeito nenhum.
O time do Ivinhema mostrou e ensinou algo muito importante a muito time e jogadores por aí.
Os caras correram o jogo inteiro, procuraram fazer a sua marcação, a não largar a bola, a persistir. Os caras fizeram o que podiam fazer, o que são pagos para fazer, o que deviam fazer. E recebem um salário razoável se comparados a grandes times.
Grandes times possuem jogadores que não fazem nada do que esses fizeram. Apenas recebem seus salários monstruosos e deixam a bola rolar. Não são todos, seria injustiça falar, mas que eles existem, existem.
O jogo foi bom também para testar alguns jogadores e mostrar quem deve ter oportunidade ou não. Podemos listar os que devem estar em campo, pelo menos em alguma hora: Josiel, Toró, Maxi, ...

Enfim, a Copa já começou bem. 5 x 0, melhor ainda.
Mas, acima de tudo, espero que essa Copa continue ensinando ou abrindo os olhos para alguns fatos.

Isola essa bola que é vergonha!

Um time é feito de altos e baixos. E o torcedor tem que saber isso.
Por isso, vou começar o primeiro post de comentário sobre a vergonha da semi-final da Taça Guanabara.

Sábado de Carnaval. Quem nunca foi ao Maraca no sábado de carnaval deveria ir. Não importa se o seu time está jogando ou não, não perca a oportunidade. Ir ao Maraca já é uma experiência sensacional (ainda mais se você estiver numa torcida como a do Mengão), mas ir no carnaval é única.
Por quê?
Porque você vê família indo ao estádio, um bando de turistas gritando "juiz filho da p*" com aquele sotaque, figuras fantasiadas e as baterias das torcidas ganham um ar mais de graça.
E foi isso que eu vi. E me fez tão bem, apesar do resultado final do jogo.
Falando nele, vamos ao que interessa.

O Flamengo vinha com praticamente 100% de aproveitamento em toda a 1a fase do Campeonato Carioca. Tudo bem que ganhou por pouco em alguns jogos e alguns por pura oportunidade de sorte, mas se manteve estável (diferente de times como o Fluminense, que sofreu quase a 1a fase inteira e chegou à semi por sorte mesmo).
O que ele tinha que fazer, então? Jogar o mínimo, pelo menos, e garantir a final.
O Resende não era uma grande ameaça, mas parece que o Mengão não lembra de seus problemas com times pequenos.
Não se subestima. Não se garante vitória com grito. Se fosse, a torcida já ganhava pelo time.
E o Flamengo pecou. Mais uma vez. O time simplesmente relaxou. Não percebendo isso, perdeu a cabeça. E o Resende se aproveitou. Enquanto jogadores como Marcelinho Paraíba faziam cagadas estrondosas (ele repetiu um escanteio 4 vezes, até "acertar"), o Resende fazia gol e mantinha o jogo com o seu cai-cai.
Com isso, o Flamengo não perdeu só a cabeça, mas o jogo. Dois jogadores expulsos, um dirigente que deveria ficar quieto, uma torcida indignada.
E o juiz. Não se pode esquecer dele. Ah, esse estava abençoado no dia. Ou se sentia como tal.
Muitos podem falar "Ah, vai falar isso porque o time perdeu.". Não, não vou falar por isso. Já disse que o mérito da derrota foi do time. Mas o juiz ajudou, sim.
Quem estava no Maraca viu. O Airton não entro em méritos, até concordo. O Fábio Luciano não. O Bruno bateu corretamente e teve que repetir 3 vezes. Foi aí que todos viram a estrela que o juiz queria ser. Quando apitou o fim do 1o tempo, Marcelinho estava avançando com a bola no meio do campo em direção ao lado do Resende. Marcou poucos "cai-cai" do Resende. Enfim. O cara mandou muito mal e esse não era um jogo para isso.
Nunca vi um sistema de 3 juízes funcionar tão mal. Uma vergonha.
Algo que não aconteceu no jogo entre Fluminense e Botafogo. O sistema funcionou perfeitamente e o 1o juiz apitou muito bem.

No final, restou ao Botafogo ganhar do Fluminense e, depois, do Resende. Ele, sim, sabia que era uma oportunidade que não podia se perder.
Só pecou a torcida ao chamar o Cuca de vice, já que o mesmo era o único no time do Botafogo do ano passado que chegou a merecer alguma vitória na final.

Fazendo um balanço, conclui-se que o Flamengo percebeu que não pode dar mole. Cuca viu que não se coloca Obina como titular e se investe em quem funciona.
E é isso aí. Bola pra frente. Perdemos vergonhosamente, mas temos tudo para ganhar as próximas partidas e porque não a Taça Rio.
É só não cometer os mesmo erros.
Afinal, o Botafogo chora, o Fluminense já foi de 3a e o Vasco é de 2a. Mas nós ainda estamos sempre aqui.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Toque de bola

Finalmente, um blog sobre futebol. Finalmente, não. Acompanho alguns blogs do assunto, mas sempre fui induzida a comentar. Esse induzida me torna uma chata várias vezes.
Foi aí que me toquei: por que não parar de ser chata no blog dos outros e não ter um só meu?
Já tinha essa idéia faz um tempo, mas o empurrão foi dado com o fim de um blog de amigos e colegas meus (República da Bola - deixei o link ali ao lado, caso queiram se divertir). Eu marcava presença a cada post, fazia meu comentário, criava a polêmica, discutia por comentário (na maioria das vezes, com o tricolor ou com o são paulino), semeava a discórdia, ficava indignada e me divertia bastante.
E a gente ria dessas situações na faculdade.
Quando ouvi que o blog havia acabado mesmo, foi que percebi que estava na hora de parar de encher o saco no espaço dos outros e poder continuar me expressando livremente no meu próprio.
Por isso, sejam bem vindos.
Já dou alguns avisos, para que eu não precise dizer "I told ya" depois:
-sou flamenguista (não nasci pintada de vermelho e preto, porque essa raça ainda não existe literalmente);
- não tenho papas na língua (não espere que eu fale bem do seu time. Procuro ser justa, ver os fatos com clareza, sendo flamenguista ou não, posso vir a defender um Vasco, um Fluminense, mas não será algo rotineiro.)
- você pode se expressar livremente aqui. Se não for flamenguista, ninguém tem culpa de você não ter nascido em plena consciência de suas escolhas. Pode se descabelar, se revoltar, mas respeite os outros e não ofenda ninguém aqui. Levará cartão vermelho.
Se eu lembrar de mais algum, vou dizendo com o tempo.
Então, já passo a bola e vamos ao primeiro post...